
Da trama, nada de novo quanto aos factos históricos ocorridos, assistindo o espectador a um desenrolar (fulminante) de factos descritivos reais.
Sobre Tom Cruise, de notar que não desempenhou mal o papel de dissidente nazi, havendo no entanto alguns aspectos deste que merecem comentário: em diversos momentos do filme, assistimos a uma não representação, onde Tom Cruise interpretando Stauffenberg, não existe no ecrã, enfim, anula-se. Nisto concluímos o seguinte: ou a sua prestação poderia ter sido bastante melhor ou, há um intuito em que tal aconteça; assim, assistiríamos a um Coronel coerente, ao afirmar que não tinha qualquer interesse pessoal no sucesso da Operação Valquíria (daí o seu comportamento algo, discreto), mas sim, um interesse altruísta para com a Alemanha (pós-Hitler, como pretendia) e, por isso muitas vezes ao longo do filme não notamos sequer a presença de Cruise. No fundo, mais importante do que quem dirigia a operação, era definitivamente o seu sucesso.
Há um momento sublime no filme, aquando nos surge a música de Wagner, fazendo uma clara analogia com o nacional-socialismo, como aliás Hitler afirma num dos poucos diálogos que tem com o Coronel.
De notar a fantástica caracterização de todos os personagens (ao nível do guarda roupa da época p.e.), bem como, dos espaços onde decorre a narrativa.
Nota: 6
(Com este filme, pode ser que agora algum realizador português se lembre de fazer uma longa-metragem sobre a vida e o "legado" de Aristides Sousa Mendes. Tal como Stauffenberg surge no cinema sem grande parte dos espectadores o conhecer, Aristides Sousa Mendes surgiu como "finalista" de um concurso de TV sobre personalidades nacionais. E, como saberão as aparentes coincidências não se ficam por aqui).
Eu nunca me esqueci de que Cruise tava no filme...aliás, diz que aparece várias vezes! Não achei que fosse uma interpretação , de todo, apagada. Foi uma excelente interpretação de um militar duro, discreto e (quase) eficaz, pelo que uma representação "floreada", ou que fizesse a apologia do heroi, seria descabida e fora do contexto. Parabéns ao sr. Cruise pelo papel muito bem conseguido.
ResponderEliminarVou hoje! :)
ResponderEliminarEste é aquele género de filme que me despertaria mto interesse não fosse ter um realizador que não me fascina e um actor que me deixa sp com aquela sensação de que estou a ver um autómato. Enfim... preconceitos!!!!
ResponderEliminarEsse AMS nada poderia ter feito, não fosse o "Tio António". Esse sim, merecia flimes bem melhores do que os que por aí andam a rolar!
ResponderEliminarSempre o mesmo lobby!
LOL melhor q esta opiniao so mesmo a " ai achei q era demasiado cronologico"
ResponderEliminarJá fui e está impecável... Mas continuo a achar q apesar de n estar mal, o TC n é o ideal para o papel.
ResponderEliminarEssas dos lobbies já cheira a mania da perseguição...
o tc ta optimo...ele é um coronel...não se esquecam disso...o papel está mais que apropriado e ele está perfeito...adorei o filme...muito bom...surprendeu.me!!!
ResponderEliminar"Há um momento sublime no filme, aquando nos surge a música de Wagner, fazendo uma clara analogia com o nacional-socialismo, como aliás Hitler afirma num dos poucos diálogos que tem com o Coronel."
ResponderEliminarEu sinceramente achei esse momento de uma previsibilidade quase insopurtavel.
Faltou dizer que gostei muito do filme.
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